Cigana
Esse coração cigano, não se cansa de amar, de cantar.
Renata Batista – 28/10/2019
Esse olhar de menina, sem malícia a sonhar.
Seus pés trilham caminhos floridos, transformando dores em cores.
Cigana a sonhar, nunca para de olhar, céus, terras, mar … Sempre a devanear.
Com sua ciganice, no baile da vida não para de dançar, mãos quentes, boca doce não para de cantar…
A canção da vida, a experimentar.
Abanando seu leque a espantar todos os maus olhares.
Amante da lua, amiga do sol, sua morada e a imensidão.
Vê o destino na palma do seu coração, dona de si, do seu coração,
Através das cicatrizes encontra suas diretrizes, enfeitiçando olhares maliciosos, queimando na lua toda a maldade.
Transformando a tristeza em leveza, sofrimento em aroma de lavanda, lágrimas em elixir da vida.
Perdida em suas mazelas, se encontrou nas estrelas, no mar da razão.