Noite

Certa noite virei tempestade, fiquei incontrolável, invadi cada canto da cidade.Com velocidade eu molhei casas, roupas, parques.Meio desnorteada tudo por mim passava. vento forte me acompanhava, a noite observava.Num ato de rebeldia trovões intensos escapavam.Essa tempestade não passava.Na verdade eu estava querendo era ser brisa, suave, delicada e macia. Renata Batista – 27/10/19